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Os adoçantes artificiais têm sido promovidos como alternativas de baixa caloria ao açúcar e como soluções para indivíduos que buscam controlar o peso ou controlar os níveis de açúcar no sangue. No entanto, o aspartame, um dos adoçantes mais populares e amplamente utilizado no mercado, tem sido alvo de debates e estudos devido a preocupações com sua segurança e possíveis efeitos negativos na saúde.

Pessoa utilizando um adoçante com aspartame

Aspartame – o Adoçante sob Investigação

O aspartame é um adoçante artificial amplamente utilizado em produtos alimentares e bebidas dietéticas em todo o mundo. Alguns estudos e pesquisas têm sugerido que o aspartame pode estar associado a efeitos colaterais e problemas de saúde em certos indivíduos.  Conforme a nutricionista Jordana Lessa, as principais preocupações incluem:

  • Fenilcetonúria (PKU): Indivíduos com fenilcetonúria, uma doença metabólica rara, não conseguem metabolizar adequadamente a fenilalanina presente no aspartame. Nesses casos, o consumo de aspartame pode levar a níveis elevados de fenilalanina no sangue, o que pode ser prejudicial ao cérebro e ao sistema nervoso.

 

  • Enxaquecas e Dores de Cabeça: o consumo de aspartame está associado ao desenvolvimento ou agravamento de enxaquecas e dores de cabeça.

 

  • Câncer e Outras Doenças Crônicas: Estudos em animais sugeriram uma possível associação entre o consumo de aspartame e o aumento do risco de certos tipos de câncer, como linfoma e leucemia. No entanto, os resultados em humanos são inconsistentes até o momento.

 

  • Efeito sobre a Microbiota Intestinal: Alguns estudos sugerem que o aspartame pode afetar negativamente a composição da microbiota intestinal, o que pode ter impactos na saúde digestiva e no sistema imunológico.

 

Para aqueles que desejam evitar os adoçantes artificiais, Jordana Lessa, listou 7 alternativas mais seguras e naturais para adoçar os alimentos:

Stevia: Extraída das folhas da planta Stevia rebaudiana, a stevia é uma opção popular de adoçante natural, com poucas calorias e sem índice glicêmico, tornando-se uma excelente escolha para diabéticos e pessoas que buscam reduzir a ingestão de açúcar.

Eritritol e Xilitol: Esses são álcoois de açúcar que têm um sabor doce semelhante ao açúcar e são usados como substitutos em muitas receitas. Eles possuem baixo teor calórico, não afetam o açúcar no sangue e são considerados seguros para consumo na maioria das pessoas.

Açúcar de Coco e Mel: Embora essas opções ainda contenham calorias e açúcares naturais, elas também contêm nutrientes e antioxidantes adicionais em comparação com o açúcar refinado.

Xarope de Agave e Melado: São alternativas saborosas ao açúcar refinado, com notas distintas que podem realçar o sabor de algumas receitas.

 

Mas afinal, qual é a melhor forma de adoçar os alimentos?

Escolher a melhor forma de adoçar os alimentos depende das preferências pessoais, adaptabilidade, condições e objetivos de saúde individuais. O importante é sempre manter o equilíbrio e a moderação ao adoçar os alimentos e estar atento ao corpo para identificar qualquer reação adversa. Consultar um profissional de saúde também é recomendado antes de fazer mudanças significativas na dieta.

 

Muito informação importante, né? Se você gostou, continue acessando o nosso Blog com regularidade, você sempre vai encontrar conteúdos que irão agregar conhecimento. Você pode também nos seguir no Instagram, onde temos diversas dicas rápidas da nutricionista Jordana Lessa, além de ficar por dentro de tudo que rola em nossas unidades.