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A esteatose hepática é uma condição comum, mas potencialmente grave, que requer atenção e cuidados adequados, como mudanças no estilo de vida, controle de condições associadas e, em alguns casos, intervenção medicamentosa.

Gordura no Fígado

Gordura no Fígado

A gordura no fígado, também conhecida como esteatose hepática, é uma condição em que há acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. Esse acúmulo pode levar a inflamação, resultando em complicações mais sérias, como a esteato-hepatite não alcoólica, cirrose e até mesmo câncer hepático. 

Diagnóstico, causas e sintomas de esteatose hepática

O diagnóstico da esteatose hepática geralmente é feito por meio de exames de sangue, ultrassom abdominal, ressonância magnética ou biópsia hepática. As causas da esteatose hepática são diversas e podem incluir obesidade, resistência à insulina, diabetes tipo 2, dieta rica em gorduras e açúcares, além do consumo excessivo de álcool.

Os sintomas da gordura no fígado podem variar, frequentemente sendo silenciosos em estágios iniciais. Alguns sinais incluem fadiga, desconforto abdominal, perda de apetite e, em casos mais avançados, icterícia. Etretando, identificar precocemente os sintomas é crucial para o tratamento. 

Tratamento

O tratamento da esteatose hepática visa principalmente a redução da gordura acumulada no fígado e a prevenção de complicações associadas. Aqui estão algumas medidas que podem e devem ser adotadas:

  • Mudanças no estilo de vida

Adotar uma alimentação saudável e equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras, alimentos fontes de ômega-3 e antioxidantes e limitar o consumo de gorduras saturadas, açúcares refinados e ultraprocessados pode ajudar a reduzir a gordura no fígado. Além disso, a prática regular de exercícios físicos pode melhorar a sensibilidade à insulina e ajudar na perda de peso, o que também beneficia o fígado.

  • Controle de doenças associadas

Se a esteatose hepática estiver associada a condições como obesidade, diabetes ou dislipidemia, é fundamental controlar essas condições com a ajuda de um médico e nutricionista. Ainda mais que o controle adequado pode ajudar a prevenir complicações hepáticas adicionais.

  • Abstinência de bebidas alcóolicas

Se a esteatose hepática for causada pelo consumo excessivo de álcool, a abstinência completa é essencial para interromper o acúmulo de gordura no fígado e prevenir danos adicionais.

  • Medicamentos

Em alguns casos, o médico pode prescrever medicamentos para ajudar a controlar os níveis de gordura no sangue, reduzir a inflamação no fígado ou melhorar a sensibilidade à insulina. No entanto, é importante ressaltar que os medicamentos devem ser usados somente sob orientação médica e não substituem as mudanças no estilo de vida.

 

Como a nutrição pode ajudar no tratamento?

Alguns estudos recentes tem explorado a eficácia da dieta mediterrânea como uma alternativa para aqueles que sofrem de esteatose hepática. Esta dieta é caracterizada por uma ampla variedade de frutas e vegetais da estação, grãos integrais, peixes, azeite de oliva extra virgem, nozes, sementes, legumes e ervas aromáticas. Proteínas magras, como frango e peixe, são mais consumidas do que carnes vermelhas, e os laticínios, especialmente queijos e iogurtes, são consumidos com moderação. Ou seja, essa abordagem alimentar promove um equilíbrio entre os macronutrientes, oferecendo uma ingestão balanceada de gorduras saudáveis, proteínas de alta qualidade e carboidratos complexos.

Desse modo, além de contribuir para a saúde cardiovascular, a dieta mediterrânea também emerge como uma opção promissora no tratamento da esteatose hepática. Seus componentes nutricionais podem auxiliar na redução da gordura acumulada no fígado e na prevenção de complicações associadas à condição. Dessa forma, adotar a dieta mediterrânea pode ser uma estratégia benéfica para o tratamento da gordura no fígado. 

A esteatose hepática é uma condição comum, mas potencialmente grave, que requer atenção e cuidados adequados. Portanto, com mudanças no estilo de vida, controle de condições associadas e, em alguns casos, intervenção medicamentosa, é possível tratar a esteatose hepática e prevenir complicações futuras. No entanto, é igualmente fundamental focar na prevenção e buscar orientação médica e nutricional para um plano de tratamento individualizado

 

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